segunda-feira, 6 de julho de 2009

ALICE COOPER: “EU NÃO QUERIA IR PARA O INFERNO”


Alice Cooper diz que ama Deus, mas não quer se tornar um crente “celebridade”. O pai do Shock Rock, estilo musical em que as atitudes grotescas feitas no palco horrorizaram pais por mais de trinta anos, contou como o medo do inferno o virou para Deus. Ele, que cantava sobre necrofilia e picotava bonecas durante seus concertos, declarou que, apesar de continuar a gravar e fazer turnês teatrais com shows de horror, tem sua “vida dedicada a seguir Cristo”.
Embora ele tenha se tornado um cristão nos anos 80, fora alguns pequenos comentários em algumas entrevistas, o cantor de 61 anos sempre foi resguardado em sua fé - até agora. Em uma entrevista franca com uma revista de música cristã, ele falou publicamente pela primeira vez sobre seu amor por Deus e a relutância em se tornar uma “celebridade cristã”.
Lider das paradas com o hino adolescente “School’s Out”, Cooper foi creditado por pavimentar o caminho para alguns cantores ultrajantes como Marilyn Manson. Mas ele afirma que suas obras nunca foram políticas ou religiosas e sempre tiveram “senso de humor”.
Ele contou à HM, The Hard Music Magazine, que sempre foi insultado, acusado de ser satanista. Criado em uma casa cristã, ele ainda acreditava em Deus, apesar de não ser comprometido. Isso mudou quando o alcoolismo ameaçou seu casamento. Ele e sua mulher, Sheryl, foram a uma igreja que tinha um pastor que falava sobre o inferno.Cooper disse que se tornou um cristão “inicialmente mais por medo de Deus do que por amor a Ele… Eu não queria ir para o inferno”. Entrevistado na edição de março/abril da HM, Cooper via sua fé como “uma coisa em curso”. “Ser um cristão é algo em que você apenas progride. Você aprende, vai para seus estudos da Bíblia, você ora”, disse ele.

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