Todo mundo já teve um colega de trabalho que “vivia” de mau-humor ou tem um familiar que está sempre quieto, calado e que prefere evitar eventos sociais. Ou, ainda, conheceu um adolescente rebelde. Saiba que essas pessoas podem sofrer de distimia.A distimia é uma doença do humor, como a depressão. No entanto, seus sintomas são mais brandos do que na chamada depressão maior, mas ocorrem de uma forma crônica, com a persistência da tristeza por longo tempo, podendo durar muitos anos ou até a vida inteira do indivíduo. Estima-se que ela acometa entre 3% a 5% da população mundial (cerca de 180 milhões de pessoas). Mas é pouco diagnosticada, pois muitos portadores não sabem que têm a doença.
Enquanto na depressão maior a pessoa tende a ficar prostrada, o distímico mantém a sua rotina normal, fazendo com que a enfermidade, muitas vezes, passe despercebida pelas pessoas que o cercam e até por ele mesmo. O psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora, Uriel Heckert, no entanto, explica que essa “rotina normal” mantida pelos distímicos é relativa. “Esses pacientes encontram mais dificuldade para realizar as tarefas cotidianas, pois tudo lhes é custoso, exigindo maior esforço. Os relacionamentos tornam-se difíceis e o rendimento profissional acaba comprometido. Por viverem sempre insatisfeitos e irritadiços, tem seu funcionamento orgânico afetado, ficando mais sujeitos a doenças físicas, o que pode deixá-los ainda mais tristes. A distimia pode causar muito sofrimento e prejuízo”, explica.
Enquanto na depressão maior a pessoa tende a ficar prostrada, o distímico mantém a sua rotina normal, fazendo com que a enfermidade, muitas vezes, passe despercebida pelas pessoas que o cercam e até por ele mesmo. O psiquiatra e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora, Uriel Heckert, no entanto, explica que essa “rotina normal” mantida pelos distímicos é relativa. “Esses pacientes encontram mais dificuldade para realizar as tarefas cotidianas, pois tudo lhes é custoso, exigindo maior esforço. Os relacionamentos tornam-se difíceis e o rendimento profissional acaba comprometido. Por viverem sempre insatisfeitos e irritadiços, tem seu funcionamento orgânico afetado, ficando mais sujeitos a doenças físicas, o que pode deixá-los ainda mais tristes. A distimia pode causar muito sofrimento e prejuízo”, explica.
O tratamento:
Como os sintomas da distimia acompanharam o paciente por muitos anos de vida, ele pode levar um tempo até conseguir se livrar dos efeitos da depressão crônica. De imediato, um psiquiatra deve ser consultado. Ele poderá receitar medicamentos para eliminar o máximo de sintomas possível (humor deprimido, falta de sono, alterações de apetitite, etc). Depois, a psicoterapia é recomendada para auxiliar no redirecionamento de sua vida.
"A psicoterapia envolve técnicas para detectar necessidades de mudanças, aumento de energia e vitalidade, planejamento e ação", diz a psicóloga Adriana Araújo.
O psiquiatra Uriel Heckert recomenda ainda a terapia familiar, para ajudar na superação dos problemas nos relacionamentos causados pelos sintomas da distimia.
Para a geriatra Margarete Henriques, o apoio da família é muito importante para a cura da enfermidade. "A família deve entender que os comportamentos do paciente são originários de uma doença", diz.Em seu consultório, ela encaminha pacientes seus com suspeita de depressão ou distimia a psiquiatras ou psicólogos, com frequência, sem que, no entanto, a família tenha percebido algo de errado com eles. "O próprio portador da depressão ou distimia, muitas vezes, se recusa a procurar um médico por achar que seu ‘mal-estar’ é resultado de problemas particulares ou sociais que está atravessando. Esta recusa é sinal de que algo não vai bem!", diz a especialista.
"A psicoterapia envolve técnicas para detectar necessidades de mudanças, aumento de energia e vitalidade, planejamento e ação", diz a psicóloga Adriana Araújo.
O psiquiatra Uriel Heckert recomenda ainda a terapia familiar, para ajudar na superação dos problemas nos relacionamentos causados pelos sintomas da distimia.
Para a geriatra Margarete Henriques, o apoio da família é muito importante para a cura da enfermidade. "A família deve entender que os comportamentos do paciente são originários de uma doença", diz.Em seu consultório, ela encaminha pacientes seus com suspeita de depressão ou distimia a psiquiatras ou psicólogos, com frequência, sem que, no entanto, a família tenha percebido algo de errado com eles. "O próprio portador da depressão ou distimia, muitas vezes, se recusa a procurar um médico por achar que seu ‘mal-estar’ é resultado de problemas particulares ou sociais que está atravessando. Esta recusa é sinal de que algo não vai bem!", diz a especialista.
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