
Antônio Hilário Filho, da igreja Nova Jerusalém, foi preso sob acusação de ter abusado de pelo menos oito garotos A pequena cidade de Marcelândia (MT) fica a 253 km de Cuiabá e tem 14 mil habitantes. Ficou sem delegado de polícia durante 5 anos e, por isso, era uma terra sem lei, lugar ideal para a ação de ladrões, traficantes, estupradores e assassinos. Na igreja Evangélica Nova Jerusalém, comandada pelo pastor Antônio Hilário Filho, de 53 anos, 85% dos membros que freqüentavam os cultos eram crianças e adolescentes. O líder espiritual mantinha dois times de futebol e uma banda de música. Na cidade, comentava-se que essas eram as formas de atrair as vítimas. Mas apenas no sábado (20), o que era desconfiança se confirmou: Hilário foi preso na casa dele depois que a polícia ouviu depoimentos de três crianças que sofreram abuso do pastor. O delegado Luiz Henrique de Oliveira, que chegou em Marcelândia há 3 meses e já prendeu 12 pessoas, deteve, preventivamente, o religioso. Dias depois, Hilário confessou, segundo o delegado, ter abusado de oito garotos. “Nem podemos afirmar o número certo de vítimas. Devem surgir novos casos ainda. Todos são meninos e alguns passaram 2 anos sendo abusados pelo pastor. O mais velho tem 15 anos”, relata o delegado. Além de pedófilo, Hilário costumava também caçar animais silvestres. Convidou um garoto para caçar com ele e, no local, usou a espingarda para ameaçar a vítima. “Parece que foi só dessa vez que ele usou arma ou algo assim. Em geral, persuadia os meninos com presentes, como celulares, e com a lábia mesmo. Era uma referência para os jovens da cidade. Afinal, aqui não há espaços para lazer, cultura e esportes, por isso, os adolescentes vão para a igreja. Lá tinha música, futebol”, explica o delegado. Hilário não nasceu em Marcelândia, mas mora na cidade há muitos anos. Um dos primeiros casos de abuso relatado pelos menores aconteceu em 1995.
Hoje eu moro em São Paulo, mas tive o desprazer de morar em Marcelândia em meados de 2002 e de ser abusado por este mosntro por várias vezes... Ele tinha um filho adotivo de uns 12 anos que também participava das orgias que ele nos persuadia a fazer. Hoje sou casado e tenho 26 anos e estou super feliz em ler esta notícia!
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