
O caso dos dois juízes de Pernambuco não é o primeiro com acusações graves de pedofilia envolvendo representantes da Justiça no País. Em dois episódios recentes na Região Norte, um procurador-geral e um juiz chegaram a ser presos por abusarem sexualmente de meninas. Máfia da pedofilia em Roraima – Em julho de 2008, o então procurador-geral de Roraima, Luciano Alves de Queiroz, um dos principais responsáveis pela promoção da Justiça no Estado, foi preso acusado de ser um dos integrantes da “máfia da pedofilia” que agia na Região Norte do país. O esquema criminoso foi revelado pela Operação Arcanjo da Polícia Federal. Queiroz foi acusado de participar de uma rede de exploração sexual de meninas com idades entre 6 e 14 anos. O trabalho de investigação revelou detalhes de uma organização criminosa que fez pelo menos 20 vítimas. Escândalo no Amazonas – Em 5 de julho de 2009, o juiz Antonio Carlos Branquinho, titular da Vara Trabalhista de Tefé, no Amazonas, foi preso acusado de abusar de garotas. Ele foi detido em Manaus e chegou a ficar 5 dias atrás das grades por determinação judicial. Hoje, responde às acusações em liberdade. Branquinho foi detido a pedido do Ministério Público Federal graças a uma denúncia anônima. O processo é baseado em fotos enviadas na ocasião, nas quais, segundo as autoridades, apareciam adolescentes nuas que teriam tido relações com o magistrado.
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