sábado, 19 de maio de 2012

O MERCADO DE TRABALHO PARA ENGENHEIRO DE PESCA E AQUICULTURA NO BRASIL


São boas as perspectivas para o engenheiro de pesca e aquicultura no Brasil. O país tem uma extensa costa e um grande potencial para o cultivo, para a exploração e a captura de peixes, mas a mão de obra especializada ainda é escassa. As empresas de produção de pescado espalhadas por todo o país costumam abrir vagas com frequência. Os frigoríficos integram a cadeia voltada à exportação e oferecem mais oportunidades a quem tem especialização em tecnologia de pescado. Na Região Centro- Oeste, novos frigoríficos têm sido abertos, e isso incentiva a piscicultura, em especial do pintado. No Pantanal, essa é uma atividade que deve crescer, como forma de evitar a pesca, que tem provocado a degradação das espécies. No Nordeste, aumenta a procura por profissionais para beneficiamento, processamento e transformação em produtos do camarão. Na Bahia e no Ceará, há vagas nos projetos de maricultura (a aquicultura de águas marinhas, que inclui, além dos camarões, a criação de mexilhões, peixes, ostras etc.). No Nordeste, de forma geral, é alta a demanda por engenheiro de pesca para embarcar e acompanhar o processo de captura de peixes, como atum e beijupirá, e camarões. O serviço pode ser bem pago porque o profissional recebe comissão pela produção. O Rio Grande do Norte e o Rio de Janeiro ganharam novos terminais pesqueiros. No Sul, aumenta a produção de trutas e moluscos, que incluem mexilhões, ostras e vieiras, levando à abertura de novas vagas. No Centro-Oeste, especialmente em Brasília, há chances na consultoria para empreendimentos em aquicultura. Nas regiões Norte, Sudeste e Sul cresce a criação de peixes de água doce, em especial pintado, tilápia, pacu e dourado. "O momento na Região Norte é muito favorável para esses profissionais. Não damos conta de preencher as vagas que os novos projetos de aquicultura geram", diz Carlos Eduardo Rangel, coordenador do curso de Engenharia de Pesca da UFPA. Em todo o Brasil, os engenheiros de pesca e aquicultura têm sido chamados por instituições como o Ibama e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade) para realizar projetos de conservação ambiental. E, com o crescimento desses cursos nos institutos federais - antigos Cefets -, aumenta a demanda por professores. 

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